FAZER POSSÍVEL O IMPOSSIVEL

"ASSIM O ENTENDE SANTA TERESINHA: EM LUGAR DE DESANIMAR , DISSE A MIM MESMA: DEUS NÃO VAI INSPIRAR-ME DESEJOS IRREALIZÁVEIS! PORTANTO APESAR DE MINHA PEQUENEZ, POSSO ASPIRAR A SANTIDADE!"
(M.A 2v)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Introdução as Cartas


Tivemos neste sabado dia 22,
 a introdução ás cartas feita por nossa formadora , 
Suzana Lemos.
Foi nos dada uma formação digna de grandes Cursos Carmelitanos!

Agradecemos de coração, todo o esforço e estudo que nossa formadora tem tido para nos ajudar a 
compreender e adentrar neste universo Teresiano.

Andemos juntos! sempre a caminho sem desanimar!





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ao legalismo dos fariseus, Jesus se contrapõe com a "transparência evangélica"


Durante a homilia em Santa Marta, o papa Francisco identifica quatro modelos de crentes
Por Luca Marcolivio
ROMA, 14 de Janeiro de 2014 (Zenit.org) - Jesus Cristo e o seu Evangelho não deixam margem para o engano e as leituras de hoje desmascaram facilmente os cristãos hipócritas ou "legalistas", disse o Papa Francisco durante a homilia desta manhã na Casa Santa Marta.
Como destacado pelo Santo Padre, a partir de leituras de hoje podemos identificar quatro modelos de crentes: Jesus, os escribas, o sacerdote Eli e seus dois filhos. Enquanto Jesus (Mc 1, 2) “ensinava como quem tem autoridade", os escribas, ao contrário, " ensinavam, pregavam, mas colocavam nos ombros das pessoas muitas coisas pesadas, e a pobre gente não podia ir para frente”.
 A atitude dos escribas e fariseus é a de alguém que não move as coisas, “nem mesmo com um dedo", "é como se dessem pancadas nas pessoa!”. E Jesus os adverte: “Mas assim vós fechais a porta do Reino dos Céus. Não deixais entrar e nem vós entrais!”. Uma atitude bastante recorrente entre os cristãos de hoje, disse o Papa.
Na primeira leitura (ver Sam 1,9-20), encontramos a figura de Eli, “um pobre sacerdote, fraco, morno” que “deixava os seus filhos fazerem tantas coisas desagradáveis. Quando ele vê Ana no templo, uma mulher humilde, que "rezava de modo simples, mas com o coração, com angústia”, que pede a Deus para que faça um milagre para dar -lhe um filho, Eli, com a atitude de " líder da fé”, despreza, considerando-a “uma bêbada”.
“Quantas vezes o povo de Deus se sente não amado por aqueles que devem dar testemunho: pelos cristãos, pelos cristãos leigos, pelos sacerdotes, pelos bispos”, comentou o Pontífice.
Falando sobre Eli, o Papa Francisco disse ter “simpatia por este homem", já que "no coração tinha a unção", embora "escondido dentro", e quando a mulher explica sua situação, ele responde: “Vai em paz, e o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu”.
Os filhos de Eli, citados na Primeira Leitura, "eram sacerdotes, mas malfeitores", que "buscavam poder" e "dinheiro", exploravam as pessoas, se aproveitavam das esmolas, e o “Senhor os castiga duramente”. Eles são como tantos cristãos hodiernos de “coração corrupto" e predispostos à traição, nem mais nem menos do que aqueles de Judá.
O quarto modelo de crente, o único que realmente devemos seguir, é Jesus que, "com autoridade", traz um “ensinamento novo", cuja novidade é o "poder da santidade".
Cristo, afirma o Pontífice, “aproxima Deus das pessoas e para fazer isso Ele se aproxima: está perto dos pecadores; perdoa a mulher adúltera, fala de teologia com a Samaritana, que não era um anjinho”, “se aproxima do coração ferido das pessoas”, faz de modo que, as pessoas o busquem e se sente emocionado quando a vê como uma ovelha sem pastor”.
Na verdade, disse Francisco, “não é novo ensinamento: a maneira de fazê-lo é nova. É a transparência evangélica”.
O Santo Padre, por fim, rezou: Peçamos ao Senhor que estas duas leituras nos ajudem em nossas vidas como cristãos. Cada um no seu lugar. A não sermos legalistas puros, hipócritas como os escribas e os fariseus. A não sermos corruptos como os filhos de Eli. A não sermos mornos, como Eli, mas a sermos como Jesus, com o zelo de buscar as pessoas, de curar as pessoas, de amar as pessoas, e assim dizer: ‘Mas, se eu faço isso tão pequeno, imagine como Deus nos ama, como é nosso Pai! Este é o ensinamento novo que Deus pede a nós. Vamos pedir essa graça”.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Santo Padre nos recordou hoje que a fé sem obras não é fé, porque a fé verdadeira sempre envolve testemunho

Homilia do papa na Casa Santa Marta: Os cristãos sem fé são como os demônios
               
Por Redacao
ROMA, 21 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - “Uma fé que não dá frutos por meio das obras não é fé", afirmou nesta manhã o Santo Padre durante a homilia na Casa Santa Marta. O papa ofereceu a missa pelos 90 anos de idade do cardeal Silvano Piovanelli, arcebispo emérito de Florença, agradecendo a ele "pelo trabalho, pelo testemunho e pela bondade".
O mundo está cheio de cristãos que recitam muito as palavras do credo, mas as põem muito pouco em prática. Ou de eruditos que compartimentam a teologia em uma série de possibilidades, sem que essa erudição, depois, se reflita concretamente na vida. É um risco que, há dois mil anos, São Tiago já temia. O papa o abordou hoje na homilia ao comentar o fragmento em que o apóstolo o menciona em sua carta.
Francisco observou que a afirmação do apóstolo é clara: "A fé sem fruto na vida, a fé que não dá fruto nas obras, não é fé". E continuou: "Também nós nos enganamos às vezes sobre isto: 'Mas eu tenho muita fé', ouvimos dizer. 'Eu acredito em tudo, tudo...'. Mas a pessoa que diz isso, talvez, leva uma vida morna. A sua fé é como uma teoria, mas não é viva na sua vida. O apóstolo Tiago, quando fala da fé, fala precisamente da doutrina, do conteúdo da fé. Podemos conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades da fé, mas, sem a prática, de nada serve. Podemos recitar o credo teoricamente, também sem fé, e há muita gente que faz isso. Até os demônios! Os demônios conhecem muito bem o que se diz no credo e sabem que é verdade”.
As palavras do pontífice ecoam a afirmação de Tiago: "Crês que há somente um Deus? Fazes bem. Até os demônios o creem e tremem diante dele". A diferença, explicou o papa, é que os demônios "não têm fé", porque "ter fé não é ter um conhecimento", mas "acolher a mensagem de Deus" trazida por Cristo. O Santo Padre nos explica que, no Evangelho, encontramos dois sinais reveladores de quem "sabe o que se deve crer, mas não tem fé". O primeiro sinal é a "casuística", representada por aqueles que perguntavam a Jesus se era lícito pagar os impostos ou qual dos sete irmãos do marido devia se casar com a sua viúva. O segundo sinal é "a ideologia".
E detalhou: “Os cristãos que pensam a fé como um sistema de ideias, ideológico: também no tempo de Jesus havia gente assim”. O apóstolo João diz que eles são o anticristo, os ideólogos da fé, sejam do tipo que forem. “Naquele tempo havia gnósticos, mas havia muitos... E assim, quem cai na casuística ou na ideologia é um cristão que conhece a doutrina, mas não tem fé; como os demônios. Com a diferença de que os demônios tremem, mas estes não: estes vivem tranquilos".
Por outro lado, Francisco recordou que no Evangelho há também exemplos de pessoas que não conhecem a doutrina, mas têm muita fé. Ele citou a cananeia, que, com sua fé, chora pela cura da filha vítima de uma possessão, e a samaritana, que abre o seu coração porque "encontrou não verdades abstratas, mas o próprio Jesus Cristo". O papa também fala do cego curado por Jesus e interrogado pelos fariseus e doutores da lei até se ajoelhar com simplicidade e adorar quem o curou. Três pessoas que, diz Francisco, "demostram que a fé e o testemunho são indissociáveis".
Para terminar, o Santo Padre enfatizou que "a fé sempre leva ao testemunho. A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus, e leva ao testemunho. É isto o que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma fé que não nos compromete, que não nos leva ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais do que palavras".

domingo, 9 de fevereiro de 2014

PRIMEIRA REUNIÃO DE 2014 DA COMUNIDADE SANTA TERESINHA DE PASSOS-MG









O Laço e o Abraço - Mário Quintana


Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

Mário Quintana